All Hallow’s Eve

Os leitores sugeriram por e-mail e, na edição de outubro, a coluna “Juventude é o Foco”, do BISA e do Reticência Jornalística, fala sobre a origem do Halloween. (Você pode enviar sugestões de temas para o nosso e-mail: pascom@santoantoniobancarios.com.br)

O Halloween teve suas origens 2500 anos atrás, no continente europeu, com o povo celta, que realizava o festival de Samhain (que significa “fim do verão”).

Para a cultura da época, no dia 31 de outubro os espíritos saiam dos cemitérios para possuir corpos dos vivos e, por isso, todos se fantasiavam com temáticas fúnebres e enfeitavam a casa com objetos medonhos, com o objetivo de assustar os espíritos.

Durante a Idade Média, a festa foi condenada por ser pagã (as pessoas que participavam eram adeptas do que hoje é chamado de “magia”). Nessa época, com a Inquisição, a comemoração foi denominada de “Dia das Bruxas”.

Da influência dessa data nos povos cristãos, surgiu o dia de Todos os Santos, que hoje é celebrado em 1º de novembro, véspera do dia de Finados. A festa foi criada pelo Papa Bonifácio IV, no século VII, com o nome de “All Hallow’s Eve”, a Vigília de Todos os Santos, que originou o nome que temos hoje.

Trick-or-treat

Lisboa (Portugal), no dia 1º de novembro de 1755, sofreu um terremoto que destruiu várias regiões da cidade.

Pessoas ficaram sem casa e sem comida. Daí surgiu a tradição do “Pão-por-Deus”, na qual as vítimas do desastre natural buscavam em locais – que não haviam sofrido com a tragédia – o alimento, a caridade em nome de Deus. Quando não ganhavam a comida, sobrava a opção de roubar.

Da catástrofe portuguesa, surgiu a brincadeira dos “doces ou travessuras”. Só que com uma diferença: quando não ganhavam doces, as crianças “aprontavam” com o dono da casa e não o roubavam.