Sábado é dia de feijoada. E foi esse o almoço escolhido por nove integrantes das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), no último dia 6. Por volta das 13h30, o grupo de policiais militares encomendou a comida em um restaurante, na Avenida Tiradentes, no Bom Retiro, região central de São Paulo.
Como o estabelecimento é próximo ao quartel, a marmitex chegou bem rápido e quentinha às mãos dos policiais. Enquanto saboreava o prato tradicional dos finais de semana (e também da quarta-feira), um deles encontrou um ingrediente especial.
Não era carne de porco, mas de rato.
Um roedor inteiro misturado à comida e bem temperado.
Assim que percebeu o animal morto no alimento, o policial militar ligou para o restaurante, pedindo para que o responsável parasse de vender alimentos.
O dono do estabelecimento, de 38 anos, foi preso por crimes contra as relações de consumo. Ele foi acusado de vender mercadoria em desacordo com as prescrições legais e entregar mercadoria em condições impróprias para o consumo.
O caso foi registrado no plantão do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC). O proprietário do restaurante pagou fiança de R$ 2.172 e foi liberado. Os nove policiais que ingeriram os alimentos contaminados receberam atendimento médico e passam bem.
O Instituto de Criminalística (IC) periciou os alimentos encontrados e apreendidos no estabelecimento. A Divisão de Crimes Contra a Saúde Pública do DPPC vai apurar as condições do restaurante junto à Vigilância Sanitária, que foi acionada.